terça-feira, 28 de junho de 2011

O Movimento...


“O Movimento do Cachorro Quente” é uma manifestação de alunos para alunos, com o intuito de convidá-los a uma reflexão sobre a inércia desses, frente a assuntos relevantes para o aprimoramento do bem estar na Universidade.

Como primeira forma de atuação, e expressão do movimento, foram afixados vários cartazes, no dia 28 de junho de 2011, em algumas faculdades e praça de serviços do campus Pampulha da UFMG, a saber: Faculdade de Ciências Econômicas (FACE), Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FAFICH) e Faculdade de Letras (FALE). Os cartazes continham a seguinte mensagem:




“O cachorro quente será servido às 11h10min”.

Neste horário, nas portarias das faculdades citadas, foram distribuídos panfletos com a imagem de um cachorro quente, e o endereço deste blog.

A idéia de afixar cartazes com a imagem de um cachorro quente surgiu como representação da indignação com os universi(o)tários que, na maior parte das vezes, somente se manifesta em prol de alimentação.

 Assim, o cachorro quente simboliza um “prêmio” pelas constantes reivindicações relacionadas a isso. 

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Por que????


O universi(o)tário é adestrado a manter uma postura passiva diante das imposições acadêmicas, se percebe inerte diante de situações que deveriam ser atacadas e até mesmo rejeitadas. Tais como: abuso de poder por parte dos professores (em alguns casos, cenas de abuso moral); formatos avaliativos engessados (que muitas vezes avaliam apenas a capacidade de decorar do aluno); a enorme distância entre aluno e professor (a prerrogativa aristocrática encucada na oratória do professor); a avaliação sobre os professores em função da quantidade de pesquisas e projetos realizados; as poucas aquisições de livros da biblioteca, entre outras coisas. No entanto, há apenas uma coisa pela qual o universi(o)tário não abre mão de protestar: a comida.
Isso mesmo. É fato inquestionável que o universi(o)tário protesta ardentemente em prol de comida. Esta na boca de qualquer participante do movimento estudantil, um brado por alimentação. Já virou discurso obrigatório nas pautas das chapas estudantis, manifestações em função da melhora do “bandejão”,  da redução dos preços nas cantinas, da qualidade do macarrão servido, da renovação da licitação da cantina, da autorização para venda de alimentos por fontes alternativas, e nada mais. Tudo bem que essas discussões são importantes e válidas, o caso é que reduzir a atuação do movimento estudantil a apenas reivindicações alimentares soa, no mínimo, engraçado.
A partir disso, surgiu a idéia do “Movimento do Cachorro Quente”, desenvolvida na Universidade Federal de Minas Gerais.


domingo, 26 de junho de 2011